Homem assina contrato em fundo desfocado e, em primeiro plano, a representação de uma casa e o símbolo de uma porcentagem.
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Se você está em processo de compra de um imóvel, provavelmente pesquisou sobre financiamento imobiliário e/ou cogitou essa opção, não é mesmo?

Afinal, essa é a modalidade escolhida por 9 entre 10 brasileiros para a realização do sonho da casa própria. Já que, quando não se tem o dinheiro necessário para a compra à vista, esse recurso de fato é um atalho pertinente para sair do aluguel. Entretanto, é preciso se preparar bem para tomar a melhor decisão.

Resumindo, é preciso entender os tipos de financiamento, avaliar suas taxas de juros e o momento do mercado para bater o martelo.

Tem dúvidas? Calma, que vamos responder algumas delas aqui!

Em mais detalhes: o que é financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário nada mais é do que um adiantamento do crédito, fornecido por alguma instituição financeira, onde a pessoa consegue o valor que necessita para um fim específico e depois vai quitando a dívida aos poucos, no pagamento de parcelas.

E ele pode ser utilizado não somente para a compra de imóveis, sabia disso? Também pode ser solicitado para a compra de terrenos ou, mesmo, para a construção desse bem.

Tipos de financiamentos imobiliários

O financiamento imobiliário é uma linha de crédito de longo prazo e existem basicamente dois caminhos para fazê-lo: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

O SFH é o principal financiamento para imóveis do país, controlado pelo Governo Federal. Ele permite financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão e o valor máximo financiado é de 80% do valor do imóvel. E a parcela mensal só pode comprometer até 30% da renda mensal do pagante.

Seu prazo de quitação é de 35 anos e há a possibilidade de utilizar o FGTS para pagar parte do imóvel. Os juros são limitados a 12% ao ano + Taxa Referencial (TR). Além de estar disponível somente para pessoas físicas.

Contudo, no SFH, a pessoa solicitante só pode ter uma linha de crédito do tipo aberta por vez. Por exemplo, se ela já estiver financiando outro imóvel ou o financiamento for do seu carro, ela não poderá abrir outro financiamento em seu nome.

Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

Já o SFI, ele é válido para imóveis que ultrapassam o teto de R$ 1,5 milhão. E por não ser regulamentado pelo governo, possui regras menos rígidas e pode ser utilizado em modalidades diferentes de financiamento imobiliário.

Essa opção pode ser feita tanto por pessoa física quanto jurídica e não há valor máximo do imóvel a ser financiado, nem limites referentes ao comprometimento da renda do pagador ou da taxa de juros aplicada.

O prazo de quitação do SFI é o mesmo, mas o crédito pode cobrir até 90% do imóvel e, como já comentado acima, a taxa de juros varia, podendo ficar acima dos 12% ao ano.

Desde 2021, essa modalidade também permite o uso do FGTS.

Qual a melhor opção para amortização: SAC ou Price?

No momento de analisar as propostas de financiamento, muito provavelmente você irá se deparar com esses dois termos: SAC e Tabela Price. Ambos são cálculos que vão determinar o quanto será pago mensalmente e por quanto tempo, visando a redução gradual da dívida (ou seja, a amortização).

E ainda que as duas opções visem o pagamento do financiamento ao final do período, elas são bastante diferentes entre si e a escolha de uma ou da outra poderá determinar todo o seu planejamento financeiro. Entenda o porquê:

SAC

O SAC, ou Sistema de Amortização Constante, tem como dinâmica a redução do valor das parcelas conforme elas vão sendo pagas.

Isso porque, na Tabela SAC, como o próprio nome indica, o valor da amortização será o mesmo durante todo o período e o que será reduzido é o preço dos juros aplicados, já que esse montante é calculado sobre o saldo devedor. Esse, por sua vez, vai se reduzindo parcela a parcela, o que, consequentemente, reduzirá o preço dos juros.

Ou seja, apesar de o comprador precisar ter uma quantia de dinheiro maior no começo do pagamento das dívidas, a longo prazo ele irá pagar menos e, com isso, poderá pagar a dívida até com mais rapidez.

Tabela Price

Já na Price, o valor das parcelas começa em um preço menor do que se comparado à SAC e se mantém a mesma até o fim. Em outras palavras, o preço das parcelas se manterá o mesmo, da primeira à última.

Aqui, o valor dos juros também vai se reduzindo ao longo do tempo, porém o que vai aumentando é o valor da amortização.

Nesta opção, a vantagem é que você poderá iniciar o pagamento com um preço menor de parcelas. Entretanto, é uma alternativa que leva mais tempo do que a SAC, por exemplo, para finalizar a amortização.

Financiamento imobiliário com construtora ou banco?

Na foto, uma mão segura uma calculadora, mostrando o resultado, enquanto a pessoa à frente está com as mãos cruzadas. Ao redor, na mesa, há casinhas e um contrato de financiamento.
Existem diversos tipos de financiamento imobiliário e você deve estar atento à opção que melhor atende suas necessidades.

A melhor opção vai depender das suas condições de pagamento, mas cada uma delas possui as suas vantagens. Financiar com o banco, por exemplo, permite um custo de entrada menor (já que é possível financiar pelo menos 80% do valor total do bem), caso seja prudente diluir o valor em mais tempo.

Já o financiamento com a construtora permite mais flexibilidade (contrato de 2 a 10 anos) e menor burocracia, pois é possível financiar até mesmo com restrições de crédito e CPF.

Lembrando que, mesmo para quem entra em um financiamento imobiliário mais extenso, há a possibilidade da amortização, caso entre um dinheiro extra para concluir o pagamento antes do previsto.

Financiamento com banco: qual a melhor opção?

No planejamento financeiro para comprar um imóvel, é fundamental entender quais são os bancos e as financeiras com as melhores taxas de juros para financiamento imobiliário, propiciando a opção mais vantajosa possível para sua escolha.

Atualmente, a melhor taxa de juros é a da Caixa Econômica Federal, com 7,57% ao ano + TR. A Caixa libera crédito para diversas finalidades, desde compra até reforma do imóvel, sendo possível fazer uma simulação no site.

No Bradesco e no Itaú, a taxa fixa está na casa dos 10% (10,50% e 10,72%, respectivamente). No Banco Inter e no Santander, as taxas fixas são de 11,22% e 11,34%, respectivamente.

Agora que você conhece as particularidades do financiamento imobiliário, escolha o caminho que mais se adeque à sua realidade financeira e tire o seu sonho do papel!

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